- Obtener vínculo
- X
- Correo electrónico
- Otras apps
BRASIL | UMA NOVA REVISTA CULTURAL BRASILEIRA, FILHA –OU IRMÃDA PUBLICAÇÃO MEXICANA ARTE, CULTURA Y SOCIEDAD | JAVIER VILLANUEVA | Marzo 2025
- Obtener vínculo
- X
- Correo electrónico
- Otras apps
Por: Javier Villanueva
UMA NOVA REVISTA CULTURAL BRASILEIRA, FILHA –OU IRMÃDA PUBLICAÇÃO MEXICANA ARTE, CULTURA Y SOCIEDAD
E por que uma revista hoje, em tempos em que a cultura parece ser tão pouco valorizada, assim como a leitura e as artes em geral?
Primeiramente, que é exatamente uma revista e para que serve hoje, na sociedade atual?
A diferença dos antigos jornais diários ou periódicos, e hoje em dia os sites e links orientados a transmitir noticias, as revistas oferecem um tratamento mais exaustivo dos acontecimentos ou temas que desenvolvem, que podem ser tanto de atualidades ou de entretenimento, já sejam de natureza cultural, lúdica, cinematográfica, científica ou artística, entre muitos outros.
Mas, lembremos que fazer um mapa da sociedade e suas expressões não significa conhecer e codificar o território, como bem disse Alfred Korzybski.
O matemático Korzybski apresentou em 1931 um artigo no qual mostrava a possível união entre a realidade e a matemática e a linguagem como formas de expressá-la. O mais interessante do artigo é que ajuda a entender a diferença entre os modelos e a realidade. A diferença é que os modelos são representações da realidade, baseadas na nossa compreensão incompleta, e procuram ser úteis nas operações diárias. Então eles têm que ser simplificações, esquemas nem sempre fieis àquilo que se pretende representar.
"Mas, lembremos que fazer um mapa da sociedade e suas expressões não significa conhecer e codificar o território, como bem disse Alfred Korzybski”
Para ilustrar isso, no caso aplicado à linguagem e à matemática, o autor introduziu a metáfora do mapa e do território. Um dos pontos que o autor abordou foi que o mapa pode ter uma estrutura semelhante ou diferente da estrutura do território, segundo a sua utilidade. O mapa do metrô de Londres é muito útil para os viajantes. Mas os maquinistas não o utilizam. Os mapas descrevem um território de uma forma útil, mas com um propósito específico. Eles não podem ser tudo para todos.
Pensemos então, voltando às revistas, na variedade de propostas, textos, referências, obras de vanguarda, movimentos, projetos, grupos e, individualidades. Pensemos também que tudo isso acontece enquanto a revista e a vida de cada um de nós continuam seu curso diário. Por isso é necessário abrir uma discussão, um debate que nos leve a um nível mais alto de crítica, para resgatar nossas histórias, tradições e experiências, e desenhar cenários e definir os conflitos em aquele campo político e específico que é a cultura.
Bom, mas...para que serve uma revista cultural, então?
O pesquisador Ludolfo Paramio, -professor de Investigação no Centro de Ciências Humanas e Sociales do CSIC e Diretor do Programa de América Latina- disse que é fácil dizer para que servem as revistas acadêmicas porque quem atua em uma disciplina deve buscar os últimos achados em sua área, e aqueles que sejam uma referência para pesquisas posteriores. Também deve publicar nelas para que o seu próprio trabalho seja visto e conhecido. Isto implica a avaliação dos textos pelos pares, o que dá poder à revista e aos seus editores. Se o prestígio da revista for alto, ela pode pedir aos autores, ou aos seus departamentos, que paguem para publicar nela. Ou seja, cumprem uma função clara no mundo académico e tem mecanismos de financiamento estáveis: as assinaturas de bibliotecas universitárias.
Sabe-se também, é claro, para que servem as revistas dirigidas ao público amplo, pois oferecem informações gerais, às mais das vezes com luxo de imagens gráficas, a quem se interessa pela sua área, seja cinema, rock, arquitetura, automobilismo ou moda. E aí surge o tema do financiamento que obriga a depender da publicidade, e a calcular que o preço não afaste o leitor. A não ser que um preço mais alto seja justamente uma marca de distinção para os leitores, sobretudo no caso das revistas de arte. Mas o ideal, é claro, é ter acesso a grandes tiragens e a bons canais de distribuição, com muitos pontos de venda estratégicos.
Bom, e finalmente: para que servem as revistas de cultura? Este é um tema muito mais difícil de ser encarado, porque normalmente uma revista de cultura não têm um público tão amplo como as anteriores e muito raramente têm fontes estáveis de financiamento. Os editores mais fortes de revistas de cultura, segundo a mesma opinião do professor Ludolfo Paramio, são associados a grandes grupos de imprensa, jornais, rádios e TV; mas também há aquelas revistas que sobrevivem e crescem porque sabem tornar-se uma referência na cultura do seu país e da época. Pela sua história ou pelos canais de divulgação usados, há revistas de cultura cuja função é mais ou menos clara.
No longo processo de diálogo da integração latino-americana (visto desde a perspectiva brasileira, ao menos) até hoje, as coisas têm sido bem mais difíceis e complicadas ainda. Em primeiro lugar pela dificuldade de saltar o “abismo” entre o México e a extensa Patagônia -seja a argentina ou a chilena-, passando pela América Central e o Caribe, e sobretudo pela imensidão do território do Brasil.
"Mas, lembremos que fazer um mapa da sociedade e suas expressões não significa conhecer e codificar o território”
Com certeza há dificuldade de dar o salto cultural que possa interessar os leitores de ambas as pontas do vasto continente latino-americano. Uma revista cultural é, sem dúvidas, um espaço de encontro para quem compartilha interesses e preocupações, e não é tão fácil transcender as fronteiras nacionais e definir um espaço partilhado para quem transita em diferentes realidades sociais, políticas e culturais.
O que nos move a criar e promover uma revista cultural é a crença de que isso constitui nosso foco de interesse pode ser partilhado por um público mais amplo. A frase comum é que existe uma lacuna no mundo cultural que uma nova revista deve ser capaz de preencher. Do ponto de vista económico isto implicaria a existência de um “nicho de mercado”, mas do ponto de vista cultural implica a existência de leitores que compartilham, ou que podem vir a partilhar, os interesses dos editores. Leitores que, se conseguirmos alcançá-los, se identificarão com a revista e não apenas a lerão, mas falarão sobre ela no seu círculo de amizades e de trabalho, e alguns até gostarão de publicar nela.
Esse sonho não é fácil de realizar. Mesmo que exista um foco de interesse que atraia os potenciais leitores da revista, pode acontecer que seja difícil encontrar os colaboradores certos, talvez devido a que são demasiado procurados; e os leitores acabem por achar parcial a visão que lhes é oferecida; o que os temas de seu interesse são pobres. O sucesso de uma revista sempre depende, sobretudo, de alguns autores, ligados a ela que são capazes de atrair novos leitores. Porém, poucos autores resistem ao teste do tempo e da moda. Se os principais colaboradores de uma revista não conseguem manter-se em sintonia com os leitores e atrair novos, a revista sofre um declínio mais ou menos lento, as assinaturas caem e a publicidade, se houver, desaparece. Ou seja, os colaboradores iniciais, decisivos para o arranque de uma revista, não garantem a sua continuidade.
Outros simplesmente apelarão ao argumento da rentabilidade. Dirão que um concurso de misses tem mais sucesso do que uma peça de teatro, e que as frivolidades do showbiz geram mais lucros do que qualquer atividade cultural e humanista. Isso faz com que os gurus do “marketing global” afirmem que a cultura não vende, não rende benefícios e que não é lucrativa.
A chave é um fenômeno talvez misterioso que podemos descrever como a formação de uma comunidade de autores e leitores, com identidade própria e duradoura.
Pode-se dizer que uma revista faz sucesso -com alguma independência de ser mais ou menos conhecida- quando tem leitores interessados em saber o que lerão em suas páginas, e autores que pensam sobre alguns de seus textos para publicá-lo neles, antes mesmo que a revista solicite. Isto é, quando a revista tiver conquistado um lugar no imaginário e nas expectativas de autores e colaboradores, e não for apenas um espaço de publicação, mas um ponto de encontro cultural.
As revistas surgem num determinado contexto, o que leva um grupo de pessoas a acreditar, como já foi dito, que existe “um espaço” para elas. Estas pessoas partilham a ideia de que existem questões novas com as quais ninguém está lidando, questões que à primeira vista podem parecer desconexas, mas que para elas moldam uma visão diferente da sociedade e da cultura. A revista tem sucesso se conseguir atrair mais leitores e autores que vejam nela o espaço de uma utopia partilhada e garantam que esse ideal seja atrativo ao longo do tempo.
"Mas, lembremos que fazer um mapa da sociedade e suas expressões não significa conhecer e codificar o território, como bem disse Alfred Korzybski”
As revistas culturais são manifestações sociais e artísticas que mostram, tanto no conteúdo editorial como na sua concepção, a sua relação com a história, a sociologia, a música, a literatura, o teatro, a dança, as histórias de vida de personagens, entre outras áreas do humanismo.
O primeiro desafio que devemos superar é a grande variedade temática. Uma revista pode muito bem abranger artigos sociológicos e científicos, literatura nas suas diversas formas, desde traduções e resenhas, seções de arte, textos instrutivos, etc. Tudo isso acompanhado de inúmeras imagens, sejam desenhos, pinturas, gravuras, caricaturas ou fotografias.
E o nosso foco vai ser Brasil e seu laços com o continente hispano-americano.
O segundo desafio é o amplo horizonte temporal: vamos falar do século XX e XXI, mas também vamos retroceder ao XIX –o início de tudo o que hoje vivemos- quando for necessário.
UNA NUEVA REVISTA CULTURAL BRASILEÑA, HIJA –O HERMANA- DE LA PUBLICACIÓN MEXICANA ARTE, CULTURA Y SOCIEDAD
¿Y para qué una revista hoy, en tiempos en los que la cultura parece ser tan poco valorada, así como la lectura y las artes en general?
Primeramente, ¿Qué es exactamente una revista y para qué sirve hoy en la sociedad actual?
A diferencia de los antiguos periódicos diarios o semanales y de los sitios web orientados a transmitir noticias, las revistas ofrecen un tratamiento más exhaustivo de los acontecimientos o temas que desarrollan, ya sean de actualidad o de entreteni-miento, y pueden abarcar tanto aspectos culturales, lúdicos, cine-matográficos, científicos como artísticos, entre muchos otros.
Sin embargo, debemos recordar que hacer un mapa de la sociedad y sus expresiones no significa conocer y codificar el territorio, como bien dijo Alfred Korzybski.
El matemático Korzybski presentó en 1931 un artículo en el que mostraba la posible unión entre la realidad, la matemática y el lenguaje como formas de expresarla. Lo más interesante del artículo es que ayuda a entender la diferencia entre los modelos y la realidad. La diferencia es que los modelos son representaciones de la realidad, basadas en nuestra comprensión incompleta, y buscan ser útiles en las operaciones diarias. Por ello, deben ser simplificaciones, esquemas que no siempre son fieles a lo que pretenden representar
Para ilustrar esto, en el caso de la lengua y la matemática, el autor introdujo la metáfora del mapa y el territorio. Uno de los puntos que abordó fue que el mapa puede tener una estructura similar o diferente a la del territorio, según su utilidad. Por ejemplo, el mapa del metro de Londres es muy útil para los viajeros, pero los maquinistas no lo utilizan. Los mapas describen un territorio de una forma útil, pero con un propósito específico. No pueden ser todo para todos.
Sin embargo, debemos recordar que hacer un mapa de la sociedad y sus expresiones no significa conocer y codificar el territorio, como bien dijo Alfred Korzybski
Regresando a las revistas, pensemos en la variedad de propuestas, textos, referencias, obras de vanguardia, movimientos, proyectos, grupos e individualidades. Todo esto ocurre mientras la revista y la vida de cada uno de nosotros continúan su curso diario. Por eso es necesario abrir un debate que nos lleve a un nivel más alto de crítica, para rescatar nuestras historias, tradicio-nes y experiencias, y dibujar escenarios y definir los conflictos en ese campo político y específico que es la cultura.
Pero, ¿para qué sirve una revista cultural?
El investigador Ludolfo Paramio, profesor de Investigación en el Centro de Ciencias Humanas y Sociales del CSIC y Director del Programa de América Latina, afirmó que es fácil decir para qué sirven las revistas académicas, ya que quienes actúan en una disciplina deben buscar los últimos hallazgos en su área y aquellos que sirvan de referencia para investigaciones posteriores. También deben publicar en ellas para que su propio trabajo sea conocido. Esto implica la evaluación de los textos por pares, lo que otorga poder a la revista y a sus editores. Si el prestigio de la revista es alto, puede pedir a los autores o a sus departamentos que paguen por publicar en ella. Es decir, cumplen una función clara en el mundo académico y tienen mecanismos de financiación estables: las suscripciones de bibliotecas universitarias.
También es evidente para qué sirven las revistas dirigidas al público general, ya que ofrecen información general, a menudo con lujosos gráficos, a quienes se interesan en sus áreas, ya sea cine, rock, arquitectura, automovilismo o moda. Aquí surge el tema de la financiación que obliga a depender de la publicidad y a calcular que el precio no aleje al lector. A menos que un precio más alto sea precisamente una marca de distinción para los lectores, especialmente en el caso de las revistas de arte. Pero lo ideal, por supuesto, es tener acceso a grandes tiradas y a buenos canales de distribución, con muchos puntos de venta estratégicos.
Finalmente, ¿para qué sirven las revistas de cultura? Este es un tema mucho más difícil de abordar, porque normalmente una revista de cultura no tiene un público tan amplio como las anteriores y muy raramente tiene fuentes estables de financiación. Los editores más fuertes de revistas de cultura, según la opinión del profesor Ludolfo Paramio, están asociados a grandes grupos de prensa, periódicos, radios y televisión; pero también hay revistas que sobreviven y crecen porque saben hacerse una referencia en la cultura de su país y de la época. Por su historia o por los canales de divulgación utilizados, hay revistas de cultura cuya función es más o menos clara.
En el largo proceso de diálogo de la integración latinoamericana (visto desde la perspectiva brasileña, al menos) hasta hoy, las cosas han sido mucho más difíciles y complicadas. En primer lugar, por la dificultad de saltar el “abismo” entre México y la extensa Patagonia, ya sea argentina o chilena, pasando por América Central y el Caribe, y sobre todo por la inmensidad del territorio brasileño.
Sin duda, hay dificultades para dar el salto cultural que pueda interesar a los lectores de ambos extremos del vasto continente latinoamericano. Una revista cultural es, sin duda, un espacio de encuentro para quienes comparten intereses y preocupaciones, y no es tan fácil trascender las fronteras nacionales y definir un espacio compartido para quienes transitan por diferentes realidades sociales, políticas y culturales.
"Sin embargo, debemos recordar que hacer un mapa de la sociedad y sus expresiones no significa conocer y codificar el territorio"
Lo que impulsa a una persona o grupo a crear o promover una revista cultural es la creencia de que aquello que constituye su foco de interés puede ser compartido por un público más amplio. La frase común es que existe una brecha en el mundo cultural que una nueva revista debe ser capaz de llenar. Desde el punto de vista económico, esto implicaría la existencia de un “nicho de mercado”, pero desde el punto de vista cultural implica la existencia de lectores que compartan o puedan llegar a compartir los intereses de los editores. Lectores que, si logramos alcanzarlos, se identificarán con la revista y no solo la leerán, sino que hablarán de ella en su círculo de amistades y trabajo, y algunos incluso querrán publicar en ella.
Este sueño no es fácil de realizar. Aunque exista un foco de interés que atraiga a los potenciales lectores de la revista, puede suceder que sea difícil encontrar a los colaboradores adecuados, tal vez porque sean demasiado buscados; y los lectores pueden acabar considerando parcial la visión que se les ofrece, o que los temas de su interés son pobres. El éxito de una revista siempre depende, sobre todo, de algunos autores, vinculados a ella de forma formal o informal, que sean capaces de atraer nuevos lectores. Sin embargo, pocos autores resisten la prueba del tiempo y la moda. Si los principales colaboradores de una revista no logran mantenerse en sintonía con los lectores y atraer a nuevos, la revista sufre un declive más o menos lento, las suscripciones caen y la publicidad, si la hay, desaparece. Es decir, los colaboradores iniciales, decisivos para el lanzamiento de una revista, no garantizan su continuidad.
Otros simplemente apelarán al argumento de la rentabilidad. Dirán que un concurso de misses tiene más éxito que una obra de teatro, y que las frivolidades del espectáculo generan más ganancias que cualquier actividad cultural y humanista. Esto lleva a que los gurús del “marketing global” afirmen que la cultura no vende, no genera beneficios y que no es lucrativa.
La clave es un fenómeno quizás misterioso que podemos describir como la formación de una comunidad de autores y lectores, con identidad propia y duradera.
Se puede decir que una revista tiene éxito, con cierta independencia de sus finanzas y de ser más o menos conocida, cuando tiene lectores interesados en saber qué leerán en sus páginas, y autores que piensan en algunos de sus textos para publicarlos en ella, incluso antes de que la revista lo solicite. Es decir, cuando la revista ha conquistado un lugar en el imaginario y en las expectativas de autores y colaboradores, y no es solo un espacio de publicación, sino un punto de encuentro cultural.
Las revistas surgen en un contexto determinado, lo que lleva a un grupo de personas a creer, como ya se ha dicho, que existe “un espacio” para ellas. Estas personas comparten la idea de que hay nuevas cuestiones que nadie está abordando, cuestiones que a primera vista pueden parecer desconectadas, pero que para ellas moldean una visión diferente de la sociedad y la cultura. La revista tiene éxito si logra atraer más lectores y autores que vean en ella el espacio de una utopía compartida y garantizan que este ideal sea atractivo a lo largo del tiempo.
"Sin embargo, debemos recordar que hacer un mapa de la sociedad y sus expresiones no significa conocer y codificar el territorio, como bien dijo Alfred Korzybski”
Las revistas culturales son manifestaciones sociales y artísticas que muestran, tanto en el contenido editorial como en su concepción, su relación con la historia, la sociología, la música, la literatura, el teatro, la danza, las historias de vida de personajes, entre otras áreas del humanismo.
}El primer desafío que debemos superar es la gran variedad temática.. Una revista puede muy bien abarcar artículos sociológicos y científicos, literatura en sus diversas formas, desde traducciones y reseñas, secciones de arte, textos instructivos, etc. Todo esto acompañado de innumerables imágenes, ya sean dibujos, pinturas, grabados, caricaturas o fotografías.
Y nuestro enfoque será Brasil y sus lazos con el continente hispanoamericano.
El segundo desafío es el amplio horizonte temporal: hablaremos del siglo XX y XXI, pero también retrocederemos al XIX –el inicio de todo lo que hoy vivimos– cuando sea necesario.
- Obtener vínculo
- X
- Correo electrónico
- Otras apps