- Obtener vínculo
- X
- Correo electrónico
- Otras apps
- Obtener vínculo
- X
- Correo electrónico
- Otras apps
Por que não investir
em cultura?
Se investir em cultura significa investir em desenvolvimento, por que não é uma prioridade para a América Latina?
Bem-vindos de volta, caros leitores, à sua revista ARTE Cultura y Sociedad - Brasil, uma nova forma de ver a cultura; mais próxima, mais humana e com capacidade de alcançar mais pessoas.
É sabido que cultura, por definição, é o conjunto de conhecimentos, ideias, tradições e costumes que fazem parte de uma sociedade. No entanto, a cultura também é responsável por moldar as identidades das pessoas, construir pontes entre grupos humanos e servir de base para o desenvolvimento de uma sociedade. Em suma: a cultura é a força motriz necessária para que qualquer sociedade alcance sua transformação e reinvenção em um mundo globalizado.
Se isso for verdade, então por que nós, na América Latina, ainda falhamos em investir responsavelmente em cultura? Por que o tema cultural ainda é percebido como um “acessório do governo”, como um “gerador de eventos sociais” ou simplesmente como um “complemento” às instituições públicas e privadas?
Investir em cultura é investir em desenvolvimento. Talvez seja por isso que países como Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Dinamarca, Suíça, Áustria e Bélgica não estejam apenas entre os mais desenvolvidos, mas também entre os que conseguiram criar uma indústria cultural tão poderosa, que já contribui significativamente para o seu Produto Interno Bruto. Será também coincidência que a maioria desses países também esteja entre os mais inovadores do mundo?
Para muitos países latino-americanos com altas taxas de pobreza, investir em cultura deveria ser uma prioridade nos setores público e privado. No entanto, devemos considerar o que a Inglaterra fez desde o final da década de 1990, colocando a cultura no centro de seu projeto de governo, impulsionando assim a imagem internacional do país e criando uma indústria cultural que se tornou parte essencial de sua economia.
Se nossos governos estivessem realmente preocupados em fortalecer a cultura e transformá-la em um motor de desenvolvimento para nossas comunidades vulneráveis, deveriam começar aumentando a porcentagem da receita destinada a ela e criando esquemas nos quais o setor privado pudesse participar de forma inteligente.
É importante que paremos de ver a cultura como algo deficitário. Nossas autoridades culturais precisam perceber que ela não só pode ser autossustentável, como também pode se tornar uma indústria muito lucrativa. Elas precisam parar de pensar que as produções culturais perdem sua nobreza quando geram desenvolvimento econômico.
Em suma, nossas instituições culturais precisam migrar de modelos baseados em subsídios governamentais e doações privadas para modelos capazes de gerar renda por conta própria e criar ciclos virtuosos de desenvolvimento econômico dentro da indústria.
Você não acha que está na hora de nossa indústria cultural se tornar um motor de desenvolvimento?
robgarza@att.net.mx
¿Por qué no invertir en cultura?
Si invertir en cultura es invertir en desarrollo, ¿por qué no es prioritario para México hacerlo?
Es bien sabido que la cultura por definición, es el conjunto de conocimientos, ideas, tradiciones y costumbres que forman parte de una sociedad. Sin embargo, la cultura también es la responsable de modelar las identidades de las personas, de formar puentes entre grupos humanos y de ser la base para el desarrollo de una sociedad. En pocas palabras: La cultura es el motor requerido para lograr una transformación y reinvención en un mundo globalizado.
Si lo anterior es verdad, entonces, ¿por qué en Latinoamérica seguimos sin invertir de manera responsable en la cultura? ¿por qué el tema cultural sigue percibiéndose como un “accesorio de gobierno”, como un “generador de eventos sociales” o simplemente como un “complemento” de las instituciones públicas y privadas?
Invertir en cultura es invertir en desarrollo. Quizás esa sea la razón, por la que países como el Reino Unido, Alemania, Francia, Holanda, Dinamarca, Suiza, Austria y Bélgica, no sólo son de los más desarrollados, sino de los que han sido capaces de crear una industria cultural tan poderosa, que ya contribuye fuertemente a su Producto Interno Bruto. ¿Será casualidad también, que la mayoría de estos países formen parte del ranking de los países más innovadores del mundo?
Para muchos países latinoamericanos con altos índices de pobreza, el invertir en la cultura debería de ser prioridad dentro del sector público y privado. No obstante, habría que ver lo que hizo Inglaterra desde finales de los noventa, al poner a la cultura como centro de su proyecto de gobierno, impulsando así la imagen del país a nivel internacional y creando una industria cultural que se ha convertido en parte esencial de su economía.
Si nuestros gobiernos estuvieran verdaderamente preocupados por fortalecer la cultura y por convertirla en un motor de desarrollo para nuestras comunidades vulnerables, deberían comenzar por aumentar el porcentaje de ingresos destinados a la misma y crear esquemas donde la iniciativa privada pudiera participar junto con ellos de manera inteligente.
Es importante que dejemos de ver a la cultura como deficitaria. Nuestras autoridades culturales deben darse cuenta, que ésta no sólo puede ser autosustentable, sino también puede convertirse en una industria bastante lucrativa. Tienen que dejar de pensar, que las producciones culturales pierden su nobleza al generar un desarrollo económico.
En resumen, nuestras instituciones culturales deben migrar sus modelos basados en subsidios de gobierno y dádivas privadas, a modelos que sean capaces de generar ingresos por sí mismos y crear círculos virtuosos de desarrollo económico al interior de la industria.
¿No cree usted, que ya es momento de que nuestra industria cultural se convierta en un motor de desarrollo?
robgarza@att.net.mx
- Obtener vínculo
- X
- Correo electrónico
- Otras apps